A Neves de Almeida | HR Consulting em parceria com a Human Resources Portugal, Executive Digest e o INDEG-ISCTE, atribuem todos os anos o prestigiado Índice da Excelência, cujo é um estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano, através do qual se analisa o estado de arte das práticas de Recursos Humanos em Portugal e se premeiam as entidades que mais investem e apostam nesta área.
Na edição de 2018, a SMART VISION foi distinguida, pela 5ª vez, com um distintivo lugar como entidade premiada na sua categoria.
Mensagem do Diretor Geral
A distinção, uma vez mais atribuída à SMART VISION, assenta em vários fatores. A posição de liderança de mercado que a SMART Vision ostenta há já alguns anos a esta parte, tendo a nossa equipa mais de 900 projetos em mais de 190 clientes da administração local, deve-se em muito à forma distinta como se relaciona com os seus clientes e à competência, profissionalismo e proximidade empregue, forte especialização e grande dedicação que aporta para os seus projetos, só atingível por uma equipa que, verdadeira e ilimitadamente, “vista a camisola”. Para nós, os colaboradores são a empresa e não estão, simplesmente, na empresa! Olhar pelos e para os nossos colaboradores será olhar pelos e para os nossos clientes. E esses, os nossos clientes, sempre foram e sempre serão o cerne das nossas decisões e de todas as atenções e a sua satisfação total e absoluta é a nossa grande demanda. E assim iremos continuar, fazendo a diferença na forma como olhamos para os nossos clientes, mas sobretudo na forma como os servimos. E isto não é, apenas, a simplicidade das palavras, é a nossa convicção e o nosso ADN.
As pessoas que entram para a equipa, rapidamente absorvem estes conceitos e fazem deles os seus próprios conceitos profissionais, como que se de uma passagem osmática se tratasse. É nessa passagem de valores que nós somos muito fortes e, os nossos clientes, especialmente os de há muitos anos, atestam essa forma de estar, cuja consideram essencial e independente do colaborador que naquele momento os está a servir.
A nossa conceção de execução dos projetos, os nossos modelos e as ferramentas utilizadas, são integralmente por nós concebidos, desenvolvidos e experimentados. É justamente esta diferenciação dos demais que, ano após ano, nos vai sedimentado como lideres de mercado no setor público local. Sempre nos obrigámos a sermos originais e os que vão à frente, não seguimos ninguém; o que vemos, são os outros a seguirem os nossos modelos e a nossa forma de conceber os projetos e os deliverables.
Ao nível dos RH’s, a SMART VISION contrata os seus colaboradores no fim do percurso da formação académica e como primeira experiencia profissional da área, com o intuito de os poder encontrar em “estado puro” e com isso poder lapidá-los de acordo com valores intrínsecos e inabdicáveis da empresa (digo lapidar porque todos os nossos colaboradores são pedras preciosas – como sempre digo, eu tenho a melhor equipa do mundo!). Para este efeito, detém protocolos com as melhores universidades a fim de podermos coligir, com isso e para a sua equipa, os melhores profissionais. Desta arte, somos considerados pela Universidade de Aveiro, a título de exemplo, entidade referencial no processo de transição da vida académica para o mundo do trabalho, já perdurando há muitos anos esta relação de sucesso com tão distinta escola. Primeiro, porque não somos entidade de absorção de estagiários para a realização de tarefas consideradas menores e trituradores das suas capacidades e expetativas, mas sim entidade que efetivamente forma as pessoas, lhes dá valor e espaço e lhes dá uma perspetiva de continuidade e de carreira que será muito rara nos dias hodiernos. A multicompetencialidade que nos caracteriza (somos transversais no que às competências internas das organizações diz respeito, cobrindo todas as áreas organizacionais), obriga a um processo formativo longo e que só os melhores conseguem almejar. Depois, porque as pessoas são respeitadas e são consideradas parte daquilo que todos nos revemos e tantas vezes falamos, a família profissional! Como todas as famílias não somos perfeitos, mas como nas famílias, ninguém fica para trás. Ainda, porque as pessoas veem o reiterado cumprimento dos compromissos assumidos com a equipa, veem perspetivas de carreira efetiva, veem um investimento constante nas suas condições de trabalho e orgulham-se daquilo que fazemos, como o fazemos e da forma como o mercado olha para nós. Sem parecer pretensioso, os nossos colaboradores têm um orgulho fantástico em pertencer a esta casa e envergam a camisola com convicção e até alguma vaidade. Esta capacidade das pessoas se sentirem parte de uma família, de serem valorizadas pela sua opinião, criação e dedicação e de lhes ser dado tempo para o seu crescimento e formação, penso que é pouco comum nas empresas deste país e que fará toda a diferença para as pessoas se sentirem realizadas. É comummente dito pelos nossos colaboradores que sentem a empresa como sendo sua e que lutam por ela exatamente nesses termos.
Com efeito, se me questionarem: E funciona com todas as pessoas? E funciona da mesma maneira com todos? E essas práticas são realmente inovadoras? Aí terei de lhe dizer que não. As questões pessoais, valores como a idoneidade, a retidão, a palavra, o empenho, o comprometimento, o autodidatismo, a resiliência, a capacidade de esforço e sacrifício ou a humildade, são, para nós, mais importantes que as questões mais técnicas ou profissionais; já todos vimos uma pessoa capaz do ponto de vista técnico que não singra porque não tem valores pessoais fortes, mas é mais difícil ver uma pessoa recheada desses valores a não crescer do ponto de vista técnico e profissional. Por isso, por melhor que o processo de engajamento seja, se a matéria prima, no bom sentido do termo, não for boa, não há nada a fazer – é uma questão estrutural, não é conjuntural como uma deficiência técnica que pode, a todo o momento, ser suprida. Parafraseando o nosso especialista de RH’s e meu grande amigo pessoal, pessoa de curricula invejável em cargos de topo, no que à gestão de RH diz respeito, por todo o mundo e nas maiores companhias mundiais como a GM ou a Rio Tinto, o Dr. José Vale: “a gestão de RH não é rocket science, é bom senso”.
A nossa cultura corporativa assenta em valores muito firmes como a camaradagem, espirito de grupo e de entreajuda, a competência, o rigor, a exigência, a vontade de melhorar continuamente e uma proximidade enorme com o nosso cliente, ajustando as nossas visões e conceções à realidade casuística de todos e de cada um deles. Ter mais de 60% do universo autárquico como nosso cliente é um grande orgulho, mas ao mesmo tempo uma enorme responsabilidade que, com o aportamento diário dos valores que preconizamos (em efetivação, não em palavras vãs), julgamos saber zelar e respeitar. Há, com efeito, um sentimento interno de que todos fazem parte da empresa e que, independentemente de quem figura na estrutura societária, a empresa é de todos e para todos. Há uma enorme preocupação de passagem destes valores; os nossos colaboradores são muito cientes do esforço que por eles foi desenvolvido para aqui chegarmos e são os maiores e mais fieis guardiões desta forma de ser e de estar. Do outro lado e, ao fim e ao cabo o lado mais importante, os nossos clientes são os primeiros a testemunhar esta forma diferente de estar e a elogiar esta teimosa mania de querermos ser diferentes (para melhor, claro!).
Outro fator a que prestamos especial atenção, é o clima organizacional. Na minha opinião, este deve ser aferido sob dois pontos de vista, tanto top-down, mas também bottom-up. Repare-se que o clima organizacional não pode ser imposto, é algo que é, de facto, gizado, preconizado, definido estrategicamente e, no fim do dia, trespassado, pela liderança, mas ou é naturalmente absorvido e retrespassado ou podemos ter os melhores intentos e definições estratégicas que nunca conseguimos alcançar o clima organizacional que pretendemos. Aliás, na nossa organização, é dado um papel muito ativo às pessoas nessa matéria, convidando todos a emprestarem um pouco das suas personalidades à construção coletiva da personalidade da empresa; aliás, a empresa é hoje bem diferente do que já foi, reflexo dessas junções e assimilações coletivizadas. Não retirando o que atrás fica dito, é evidente que uma liderança forte, assente na seriedade, nos resultados e no exemplo, é elemento determinante para a edificação dessa personalidade e do clima organizacional desejado, mas não será fator único – a gestão de uma empresa não é “one man show”.
Uma nota final: o ano de 2018 foi para o grupo SMART VISION especial, não só por podermos ocupar mais este lugar na nossa prateleira de prémios e distinções (temos de aumentar o espaço disponível, pois felizmente já está bem preenchida!), mas porque foi o nosso melhor ano ao nível do número de RH’s, o melhor ano de faturação, o melhor ano ao nível das vendas/adjudicações e o ano com mais recursos materiais não financeiros envolvidos no processo de produção dos projetos. A expetativa para este ano é melhorarmos o que tornámos possível em 2018; ter a equipa certa e os parceiros de excelência que temos, só podemos pensar em cada vez servir mais e melhor aqueles que confiam em nós, os nossos clientes. Almejamos, igualmente, que 2019 também nos traga a finalização da casa da família Fernandes, objeto da iniciativa de solidariedade Castanheira Renasce, sonho que acalentamos desde a tragédia dos incêndios de 2017.